com monge Yves Shoshin Crettaz
Organização: Dojo Zen de Lisboa
3 de Maio|às 19h30| União Budista Portuguesa
O funcionamento do ego é o de viver de acordo com as suas preferências pessoais, acreditando ser o umbigo do universo. A prática do caminho de Buda, pelo contrário, é deixar essa ilusão para viver em harmonia com todos os seres.
“Um dia Buda atravessou uma aldeia com alguns dos seus discípulos. Um homem aproximou-se dele e perguntou-lhe: «Oh, Shakyamuni, por que é que os seus discípulos que comem apenas uma tigela de arroz por dia, parecem tão felizes?»
E o Buda respondeu: «Os meus monges não se alimentam do passado e não se projetam no futuro. Eles estão simplesmente focados no momento presente. É por isso que os meus monges estão felizes.”
Este é o sabor do Zen: de momento em momento, estar presente no que se faz, no gesto delicado e na paz de espírito.
Yves Shoshin Crettaz
Nasceu em Sierre, nos Alpes suiços, em 1946. Após estudos em Letras e Filososfia, ensina num liceu do seu país. Mais tarde volta-se para o jornalismo e trabalha durante dez anos numa grande revista semanal da Suiça francesa. Funda e dirige a seguir a Média S, agência de redação e de comunicação especializada nos domínios da saúde pública e do social.
Foi ordenado monge zen em 1988. Em 1997 vem para Lisboa com o seu mestre Raphaël Doko Triet, para abrir o dojo zen de Lisboa. É responsável deste dojo desde 2005 e dos grupos zen abertos posteriormente em Portugal.
É membro do Conselho de administração da Associação zen Internacional (AZI).
Recebeu a transmissão do Dharma (shiho) do seu mestre Raphaël Doko Triet.